Como
o guardador de terras
tem
sua cabana e vigia
eu
sou cabana, Senhor, nas tuas mãos amplas
e
sou noite. Ó senhor, nas tuas mãos frias.
Vinha, prado, velho e erguido
Como
que a Primavera não perde
figueira
centos de frutos a pingar
mesmo
em terreno de mármore que não cede:
Exalam
perfume os teus ramos turgidos
E
tu não perguntas se estou a vigiar
Sem
medo, diluídos em seivas espessas
Teus
abismos sobem por mim ao passar.
Proposta
de Rocha de Sousa, sem pretender fazer as palavras certas mas as que
o inspiram
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