Como
o guardador de um rebanho
tem
sua cabana e vigia,
eu sou
cabana, Senhor, nas tuas mãos sem tamanho
e sou
noite, ó Senhor, da tua noite fria.
Vinha,
prado, velho olival
campo
que a Primavera não perde,
figueira
centos de frutos a maturar,
mesmo
em terreno de mármore que não cede:
Exalam
perfumes teus ramos floridos.
E tu
não perguntas se estou a vigiar;
sem
medo, diluídos em seivas e escondidos,
teus
abismos sobem por mim ao passar.
Justine
Sem comentários:
Enviar um comentário